Quem foi Oskar Schindler:
Foi em novembro de 1939 que a sua vida iria mudar de um negociante oportunista para um herói. Neste ano, Schindler e sua família se mudaram para a cidade de Cracóvia e comprou uma fábrica de utensílios esmaltados de judeus destituídos, reinaugurando com o nome de Emalia. Esta foi a única fábrica de Schindler que empregou escravos judeus, durante o fechamento de um gueto perto da fábrica, em 1943, Schindler permitiu aos trabalhadores judeus uma relativa segurança durante as noites na fábrica.
Sustentando a alegação que seus trabalhadores eram essenciais para a iniciativa de guerra alemã, Schindler interviu por seus funcionários quando eram submetidos às condições brutais do campo de concentração de Plaszow, através de subornos e diplomacia pessoal.
Por causa da proteção que oferecia aos judeus, as autoridades alemãs chegaram a suspeitar diversas vezes que Schindler fornecia auxílio não autorizado aos judeus, e por isso foi preso por três vezes, porém nunca conseguiram provas para condená-lo.
Em outubro de 1944, Schindler obteve autorização dos alemães para mudar a fábrica para Morávia, e seu assistente elaborou várias versões de uma lista com os nomes de 1.200 prisioneiros judeus necessários para trabalhar na nova fábrica. Estas listas ficaram conhecidas, entre os judeus, como “A lista de Schindler”.
Após a mudança da fábrica que produzia armamento, em quase oito meses foram fabricados somente um vagão de munição. Para que as autoridades não suspeitasse do seu empreendimento, Schindler apresentava relatórios alterados de produção quando eram solicitados.
Em 1949, com o término da guerra, Schindler e sua esposa emigraram para a Argentina. Somente em 1962, o memorial Israelense do Holocausto, Yad Vashem, concedeu a Schindler o título de “Justo entre as Nações” pelos seus esforços de resgate na época de Guerra. Em outubro de 1974, Schindler veio a falecer na Alemanha, pobre e quase desconhecido.
PORQUE O FILME É GRAVADO EM PRETO E BRANCO
O diretor Steven Spielberg, baseado na referência visual de um documentário do Holocausto, decide gravar as cenas dos filmes em preto e branco para intensificar a dor e o sofrimento da época. Abordando as referências visuais do estilo do expressionismo alemão, o estilo que marcou os filmes europeus durante a guerra.

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